Este final de semana foi fantástico para o mundo da corrida de rua porto-alegrense! Começou pelo sábado na Beira-Rio, que, mais uma vez, estava lotada de equipes treinando para os desafios que se aproximam. Ao chegar lá, pouco antes das sete da manhã, tive a felicidade de encontrar o Matusa já correndo – ele veio de casa, e, quando nos encontramos, já tinha treze quilômetros rodados. Pela disposição e empenho, nem preciso dizer que este rapaz é um exemplo que deve ser seguido por todos!
Logo depois, a Renata começou seu treino. Vejam a cara de felicidade dela! Só há um motivo para corredores sorrirem assim: “meu marido viajou… e vai me trazer um Garmin! ”
Agora, vou pular do sábado para o domingo!
Hoje de manhã, foi realizada a Live! Run XP etapa de Porto Alegre. Não sei o nome do rapaz da foto (peço a ajuda dos amigos da Veloz), mas ele correu os 16 Km, e até a metade da prova vencia com certa facilidade. Fiz questão de postar a foto pelo exemplo de belíssima postura! E, antes que me perguntem como se faz para correr assim, já vou dar a resposta: venham fazer os educativos na quinta-feira no Parque Alim Pedro!
Logo atrás do líder, eu olhei para o céu e fiquei na dúvida: seria um avião? Seria um foguete? Seria um cometa? Seria um bólido intergaláctico? NÃO! Era o meu amigo Hagemann, voando baixo na chegada dos 8 Km! Reparem que ele estava disfarçado com uma linda camiseta de cor salmão (se ele não fosse meu amigo, eu diria que era cor-de-rosa!).
Mas não pensem que o manto verde foi abandonado na prova! Aí em baixo, está a Ana Hüning, cheia de charme, nos representando nos 16 Km!
E, no sprint final, a Ana deixou as adversárias fazendo cara feia e babando no top!
É óbvio que a family fica orgulhosa…
e o treinador mais ainda! Hehehehehe!
Gentem, eu fiquei tão empolgado com o resultado da Ana – 1h 27min; 73ª no geral feminino e 7ª na categoria (20 – 24) – que fui comemorar! E para isso, eu fiz duas coisas que não fazia há muito tempo. A primeira foi correr na Zona Sul!
E a segunda (e muito melhor) foi comer um Entrecot Freio de Ouro na Churrascaria Santo Antônio! Pensem em uma carne macia, suculenta e saborosa! Agora multipliquem por infinito… #misericórdia! Comi o bicho sozinho, e é por isso que estou escrevendo – acho que não vou conseguir dormir tão cedo!
Preciso parar agora porque o motoboy da farmácia chegou trazendo o engradado de Olina que eu encomendei! Mas, tenho certeza que, amanhã à tardinha, já estarei cheio de disposição na Praça da Encol para dar o treino!
Que o nosso Bom Deus e Pai continue nos abençoando e protegendo sempre!
Cebola para quem for de abraço e queijo para quem for de beijo!
E, finalmente, após tanta preparação e ansiedade, anteontem corremos a XXXVIII Maratona Internacional de Porto Alegre, e posso afirmar que alcançamos um sucesso de proporções inimagináveis na realização da prova. Ou seria melhor dizer “das provas”? Ficarei com a segunda opção, pois, na realidade, foram três ou quatro provas em uma! Até porque eu vou começar falando a respeito da Maratona do Juarez, que foi corrida por este que ora escreve no domingo anterior ao do evento oficial.
Eu não sei ao certo (nem ao errado) quantas maratonas eu já corri, afinal, faz 41 anos que eu participo dessas brincadeiras, mas eu posso afirmar que o mais bacana e o mais importante não é cruzar a linha de chegada em primeiro lugar ou tendo mantido um pace de 3’ 10”/ Km (Vestus Cheboi ontem); o que verdadeiramente vale é o caminho que se trilha até a conclusão dos objetivos! Sendo assim, vou mostrar para vocês algumas pessoas que tornaram o meu caminho muito mais bonito!
Vocês não fazem ideia do susto que eu levei quando abri a porta de casa para começar a correr, e dei de cara com o Matusa! E, tenho certeza de que ele nem imagina o quanto foi importante para mim poder iniciar o percurso acompanhado por um amigo – ajudou a dissipar o medo!
Foi muito bom correr os treze primeiros quilômetros ouvindo as peripécias da família Matusa!
Quando o Matusa me “abandonou”, não demorou muito para que a Ju e o Edu assumissem a minha escolta! Fizeram todo o segundo quarto comigo – trecho muito importante porque é onde tenta-se estabilizar o ritmo!
Também foi neste trecho que a Fabi e o Adriano Scherer me deram uma baita força! Infelizmente, não tenho fotos, mas foi muito bom escutar os berros de incentivo deste bombástico casal de amigos!
Logo em seguida, o Gustavo “Baiano” Bittencourt se incorporou ao grupo de apoiadores. E vocês não podem imaginar o quanto é gostoso receber toda a força ioruba do axé da Bahia!
Quem me conhece sabe o quanto eu admiro e aprecio as lagartixas! Muitas vezes quando estou correndo, cruzo por elas em alguma picada de mato ou beira de sanga. Desta vez, eu vi um casal namorando atrás da cerca – eu fui obrigado a parar e assistir ao interlúdio!
Logo após este momento romântico, eu e o Baiano encontramos a Fabi Barth e seus cabelos esvoaçantes! O apoio da Fabi também foi importantíssimo porque já era final de prova, e ela me acompanhou até o quilômetro trinta e oito.
Fiquei estupefato ao saber que, nos finais de semana, o Professor Moré faz uns bicos no Foco Radical! Como dizem os americanos: “the thing is ugly”!
Agora, falando sério, o Professor Moré, além de fazer a minha preparação, ainda esteve ao meu lado nos vinte últimos quilômetros – baita força!
Deixei para mencionar por último o apoio mais importante que recebi na prova, e ao longo de toda a preparação. A minha amada Sandra Hüning me empurrou nas subidas mais difíceis,
e me deu a mão nos piores momentos! Desejo que esta parceria persista por muitas e muitas maratonas! Muito obrigado, amor!
Desta aventura maravilhosa ficou a certeza de que no ano que vem estarei correndo no evento oficial. E já tem data marcada: 16 de junho de 2024 – a XXXVIV Maratona Internacional de Porto Alegre.
Daremos um salto de uma semana no tempo, e chegaremos ao sábado passado, 3 de junho de 2023. Este ano, a maratona de Porto Alegre foi dividida em dois dias: no sábado, foi realizada a rústica (8 Km) e a meia maratona; e, no domingo, foi realizada a maratona “full”. Achei muito boa essa inovação, pois diminuiu bastante o tumulto e a confusão que ocorria em todas as distâncias.
Aí em baixo, os fasters que correram a meia (de verde) e os treinadores (de moletom)!
Há coisas nesta vida e neste mundão de meu Deus que ainda me causam espanto, e uma delas é a Tia Maria – que correu a meia!
Aqui em baixo a minha esquerda, o meu amigo Edilson Bento – um dos poucos gaúchos a realizar a Travessia do Leme ao Pontal/ RJ (36 Km em águas abertas)! Óbvio que esta fera só podia fazer o Desafio Gaúcho: no sábado correu os 21, e, no domingo, os 42 Km!
Na foto abaixo, o Edu está mostrando o casal Thaynã Ferri e William Henrique que correu junto a meia maratona! E, no dia seguinte, o monstro também fez a distância completa!
Abaixo, a Fabi Barth (uma das atletas que me apoiou na minha maratona) orgulhosa do desempenho na meia!
Abaixo, a nossa querida Ivete com o Prof. Moré. Ela representou a Even Faster na rústica!
A partir de agora, pretendo falar um pouco do maior evento esportivo realizado no sul do Brasil – a maratona propriamente dita!
Passeando pelo local do evento, encontrei este grande painel com frases motivacionais. Como sou um cara muito chegado ao misticismo, confesso que aprendi e gostei desta simpatia dos maratonistas!
Abaixo, uma das amizades mais bacanas que eu conheço, e que foi forjada nos treinos e provas de corrida – duas baitas atletas!
E aqui o Monstro após a conclusão do Desafio Gaúcho! Baita exemplo e incentivo para outros que vão tentar imitá-lo em 2024!
E o meu queridíssimo amigo Marcelo Matusiak mais uma vez ensinando que a família é a base de tudo, e que tem que estar unida em todos os momentos!
Já bem perto do pórtico de chegada (deste post), quero deixar com vocês a imagem da felicidade estampada no rosto de todos os que estiveram envolvidos ou que de alguma forma participaram desta grande aventura!
Farei agora algumas observações relacionadas ao que observei na XXXVIII Maratona Internacional de Porto Alegre do ponto de vista técnico. O que mais me impressionou foi a grande quantidade de atletas que largaram muito forte, e terminaram a prova acabados em um ritmo bem abaixo do planejado – lamentável erro estratégico!
O corredor deve ter em mente que no início de uma maratona tem-se a sensação de que se pode tudo! Isso acontece porque ele está, supostamente, bem treinado, e com o “tanque” cheio de glicogênio! As altas reservas de glicogênio fazem com que corramos mais rápido! Só que essa reserva dura relativamente pouco (cerca de noventa minutos), e ao final da prova…
Ao correr os quilômetros iniciais de forma muito explosiva, acelera-se a queima das reservas de glicogênio. Quando ele acabar, passa-se a queimar gordura. Só que o metabolismo da gordura é muito mais lento que o do glicogênio – é aquele momento em que se sente a quebra!
Não se pode esquecer que o mais importante é correr bem os 10 Km finais! E é para isso que se treina!
O maratonista não gosta e não precisa de instabilidade. Por isso, é interessante que se faça o seguinte planejamento:
1º Terço da Prova: ritmo confortável (não é lento!);
2º Terço da Prova: ritmo moderado;
3º Terço da Prova: ritmo difícil;
Também vi muita gente chorando e sofrendo por causa das mais variadas câimbras. Em outras ocasiões, eu já expliquei o que deve ser feito para não as ter. Elas são frutos da execução de um esforço para o qual não se estava preparado. Sendo assim, a prevenção correta é treinar longo na intensidade requerida com as reposições necessárias (reforço eletrolítico) – é, mais ou menos, a simpatia descrita na figura 17 acima!
Este é o momento de continuar treinando! Em breve teremos novos desafios, e não podemos desanimar diante do frio e das tempestades e chuvas que se aproximam! E por falar em chuva, com o propósito de incentivá-los a persistir nos treinamentos, vou lhes contar uma conversa que ouvi (sem querer) entre duas “cumadis” corredoras. Para não citar nomes, vou chamá-las, genericamente, de “cumadi 1” e “cumadi 2”.
Cumadi 1: “Menina, eu tenho horror de treinar com chuva! ”
Cumadi 2: “Ah…. Eu também! Quando eu sei que vai chover, fico deitada e não vou correr! ”
Cumadi 1: “Ué, menina! E como é que você sabe que vai chover? ”
Cumadi 2: “Eu tenho um método infalível! “
Cumadi 1: “É? Me conta como é este método! “
Cumadi 2: “É assim: todo dia, antes de levantar, eu olho por baixo do lençol para que lado está o negócio do meu marido! Se está para a direita, vai fazer sol, e eu levanto para treinar; se está para a esquerda, é chuva certa, e eu fico deitada! “
Cumadi 1: “Nooooossa! Que interessante! Mas, me diz uma coisa: nunca acontece de o negócio estar de pé sem apontar para lado nenhum?“
Cumadi 2: “Claro que acontece! Mas quando o negócio tá de pé, o treino que se f….! “
Meus queridos, que o bom e maravilhoso criador do Universo continue nos abençoando, protegendo e nos dando força para manter o pace que desejarmos!
Abraços para quem for de abraço, e beijos para quem for de beijo!
Viajar é maravilhoso! Talvez seja a melhor coisa que se possa fazer nas férias, além de correr, é claro. Quando se passa um tempo em um lugar diferente, aumenta-se o conhecimento, a cultura, a inteligência e, no caso da Ivete, aumentou até a estatura! Voltou da Europa mais alta que o Pedro!
Agora… tem muita coisa por trás do mundo das corridas de rua que a gente nem imagina! Ficamos pensando, por exemplo, que o Matusa, a Fabi Scherer e a Ju saíram para treinar,
e, depois, descobrimos que eles estão trabalhando como garotos-propaganda da Leroy Merlin e foram fazer uma sessão de fotos!
E treino, que é bom, fica para depois que eles curtirem o visual do Guaíba!
Mas não pensem que todos os corredores de rua são assim! Esta cara aí em baixo (eu não conheço), por exemplo, levanta muito cedo, faz café para levar para os amigos, e ainda encontra tempo e disposição para fazer um treininho de 24 Km!
Brincadeiras à parte, quero agradecer ao coach Moré pelos maravilhosos treinos que estão fazendo com que eu volte a correr e a sonhar com uma maratona. Desde a lesão e a cirurgia no joelho (2020), eu não fazia um treino tão longo! O pace ainda pode melhorar bastante, mas o importante é que me senti extremamente bem durante toda a corrida!
Aproveito ainda para agradecer o apoio e o carinho da minha querida Sandra Hüning. Se não fosse a água, o gel e os sucos que ela levou de bike para mim, não teria sido possível!
Ainda falando do excepcional trabalho do Professor Felipe Moré, e, usando o meu exemplo que acabei de mencionar, quero convidá-los a virem treinar conosco! Na Equipe Even Faster, vocês poderão desfrutar de todo o conhecimento de um dos mais experientes treinadores de corrida do Rio Grande do Sul (e adjacências) – isso não tem preço!
Despeço-me, deixando a foto do pós-treino da Equipe Even Faster!
E, por favor, não façam como o Arturzinho (meu vizinho) que me disse outro dia: “Meu, eu só corro quando a Angelita (esposa) diz que a boia está pronta e chama para comer! ” Bem… neste caso, se ele treinasse, chegaria à mesa mais rápido!
Que o nosso bom Deus e Pai continue nos abençoando, protegendo, e impedindo que tropecemos quando sairmos correndo para sentar à mesa!
Abraços para quem for de abraço, e beijos para quem for de beijos!