Minhas Barras e Meus Velhacos,
Quando cheguei à beira da praia de Arambaré, o meu amigo Matheus Evangelista já tinha vencido o desafio de 2.500 metros. Vitória pra lá de merecida para este gentleman, que, como se estivesse conversando com um nadador do seu quilate, me deu todas as dicas sobre o percurso.
Cabe ressaltar aqui que o percurso mencionado estava muito difícil devido à intensidade do vento. A primeira perna era a pior (foto abaixo), pois o Euro forçava o nadador a utilizar braçadas mais altas do que o habitual. Já na segunda parte, era possível, desde que se conseguisse escapar da espuma, pegar uns jacarés. Da segunda para a terceira boia, era o trecho mais tranquilo desde que o nadador se mantivesse fixo no rumo do pórtico de chegada.
Apesar do vento, o dia estava belíssimo e, voltando ao início da brincadeira, mostro abaixo a barraca da organização, e aproveito para parabenizar toda a Equipe Mais Travessias pelo sucesso do evento. A prova deixou gosto de “quero mais”, e uma enorme ansiedade pelas próximas etapas em Itapuã e Cidreira.
Bom mesmo foi encontrar as amigas! Na foto abaixo, as mulheres mais bonitas da costa doce gaúcha!
Mas, também tem os medonhos! Credoemcruis!
Foi então que o meu amigo Rogério me deu todas as dicas que o Matheuzinho esqueceu de me dar!
Então, enquanto o Edu e o Rogério colocavam o papo em dia, eu, despachado pelo pai de santo à esquerda na foto, resolvi dar uma aquecida!
“Vai, mizifio! ”
É sempre um grande prazer confraternizar com o Professor Fernando e a gurizada da Raiacenter!
Só para tranquilizar os amigos que, porventura, estejam preocupados com o esparadrapo no meu braço, comunico-os que se trata, apenas, de uma proteção para o sensor do equipamento que estou utilizando para monitoração da glicemia (Libre).
E vamos à largada!
Ao entrar na água, recebi a benção do querido treinador Maurício Nascimento (Grêmio Náutico União)!
“Quem entendeu o percurso levanta as mãos! ”
E vamos embora!
Resumindo a novela, já mostro, abaixo, a terceira perna – a que chegava no pórtico.
Abaixo, logo após a passagem sob a “salsicha”, mostro ao árbitro que ainda não havia recebido a plaquinha com o número que indicava a minha ordem de chegada.
Já na mesa do lanche, observei alguns atletas trocando frutas. Um segurando a banana do outro…
Eu também comi uma bananinha! Fiquei feliz com a prova que nadei, e com o fato do esparadrapo ter segurado o sensor sem nenhum problema!
Depois, foi muito bacana ver a premiação das gurias da elite e a campeã Betina Lorscheitter estourando o champanhe!
Igualmente bacana foi ver o meu amigo Matheus Evangelista detonando o espumante!
Fiquei emocionado com o pódio ao lado do meu amigo Flávio Nerva (nadador da Raiacenter e vencedor na categoria Dinamarca)!
Ao sair dali, estava louco de fome e os restaurantes locais estavam lotados! A saída foi procurar uma lanchonete mais simples!
Como já disse anteriormente, mal posso esperar pelas próximas etapas. Como o meu amigo Carlos Lara publicou em seu face, que venham Itapuã e Cidreira!
Que o bom e poderoso Deus continue nos guardando dos violentos Camacheiro, Cansim e Cascarrão.
Abraços pra quem for de abraço, e beijos pra quem for de beijo!
Juarez Arigony